Este é o momento de Lia. É quando ela começa a perceber as grandes mudanças que aconteceram na vida dela. As escolhas mais insensatas que traçaram seu destino. E ela começou a acreditar no impossível. Não questiona mais as mudanças bruscas, nem a dor na hora mais difícil.
O vento passa e Lia busca analisar o que ele transforma. Se hoje ela tem poucas manchas na pele, é porque escolheu o protetor solar nos dias mais quentes. Se o cabelo está ressecado, é porque a tintura no cabelo realmente prejudica.
Alguns homens passaram na vida de Lia, mas poucos são aqueles que ela escolheu para viver a paranóia da paixão. E os poucos por quem ela se apaixonou, esses machucaram-na de tal maneira que refletiram no que ela é hoje: mulher desconfiada, na maioria das vezes muito calada, e quase sem coração. Levanta a bandeira de que a maioria dos homens não merece a beleza do amor de uma mulher e veste a camisa como uma proteção feminista -“Meu coração eu só dedico um tiquinho para os homens”.
Sim. A maioria não merece a paixão de um coração feminino. E é por isso que alguns homens sentem tanta dificuldade em lidar com este tipo de mulher: as bem resolvidas. É nisto que Lia acredita.
Lia tornou-se forte. E a fortaleza dela não significa que tenha virado uma filha da puta, mas sim uma mulher livre e desencanada. Ela pode até ter vários homens, mas nenhum homem a possui por inteiro. Quem sabe um dia alguém mereça todo o amor guardado nesse coração fechado…
Lia aprendeu a se proteger e a cuidar de si mesma. Lembrava o quanto era bom dormir e acordar sem consciência pesada. Ela já tinha feito muita coisa errada… Mas agora Lia enxergava tudo melhor, tudo parecendo beleza. Desencantou-se com alguns conceitos de sentimentos. A felicidade já estava dentro dela e ela resolveu trabalhar nisso. A vida começava a ter mais cores e a trilha sonora que Lia tanto sonhara era suave. Agora cada escolha tinha um sabor diferente. Uma roupa nova ia ter sabor de mel; um barzinho com amigos, sabor de uva. Um novo amor, sabor de menta... um friozinho que quando acaba deixa um gosto de quero mais.
Lia foi andando sem medo. Percebendo que depois de todos esses anos, se apaixonou por alguém que nunca imaginaria que pudesse conseguir. E como toda paixão, só conseguia pensar nessa pessoa. Viver os planos dela. Lia se apaixonou por ela mesma.
Lia mudou o cabelo, pegou suas coisas e sem dramas nem nada, seguiu seu rumo. Saiu sem bater a porta. Sozinha. Deixou a chave lá dentro, não sentiu nenhuma dor.
É bom descobrir as modalidades que um amor pode alcançar. Lia agora só pensava em levar a felicidade ao mundo. Ao seu mundo.
O vento passa e Lia busca analisar o que ele transforma. Se hoje ela tem poucas manchas na pele, é porque escolheu o protetor solar nos dias mais quentes. Se o cabelo está ressecado, é porque a tintura no cabelo realmente prejudica.
Alguns homens passaram na vida de Lia, mas poucos são aqueles que ela escolheu para viver a paranóia da paixão. E os poucos por quem ela se apaixonou, esses machucaram-na de tal maneira que refletiram no que ela é hoje: mulher desconfiada, na maioria das vezes muito calada, e quase sem coração. Levanta a bandeira de que a maioria dos homens não merece a beleza do amor de uma mulher e veste a camisa como uma proteção feminista -“Meu coração eu só dedico um tiquinho para os homens”.
Sim. A maioria não merece a paixão de um coração feminino. E é por isso que alguns homens sentem tanta dificuldade em lidar com este tipo de mulher: as bem resolvidas. É nisto que Lia acredita.
Lia tornou-se forte. E a fortaleza dela não significa que tenha virado uma filha da puta, mas sim uma mulher livre e desencanada. Ela pode até ter vários homens, mas nenhum homem a possui por inteiro. Quem sabe um dia alguém mereça todo o amor guardado nesse coração fechado…
Lia aprendeu a se proteger e a cuidar de si mesma. Lembrava o quanto era bom dormir e acordar sem consciência pesada. Ela já tinha feito muita coisa errada… Mas agora Lia enxergava tudo melhor, tudo parecendo beleza. Desencantou-se com alguns conceitos de sentimentos. A felicidade já estava dentro dela e ela resolveu trabalhar nisso. A vida começava a ter mais cores e a trilha sonora que Lia tanto sonhara era suave. Agora cada escolha tinha um sabor diferente. Uma roupa nova ia ter sabor de mel; um barzinho com amigos, sabor de uva. Um novo amor, sabor de menta... um friozinho que quando acaba deixa um gosto de quero mais.
Lia foi andando sem medo. Percebendo que depois de todos esses anos, se apaixonou por alguém que nunca imaginaria que pudesse conseguir. E como toda paixão, só conseguia pensar nessa pessoa. Viver os planos dela. Lia se apaixonou por ela mesma.
Lia mudou o cabelo, pegou suas coisas e sem dramas nem nada, seguiu seu rumo. Saiu sem bater a porta. Sozinha. Deixou a chave lá dentro, não sentiu nenhuma dor.
É bom descobrir as modalidades que um amor pode alcançar. Lia agora só pensava em levar a felicidade ao mundo. Ao seu mundo.
Crys
47 comentários:
Toda forma de amor vale a pena, desde que compartilhado. Amor que se tranca em si mesmo é egoísmo. Ou não?
beijoaí!
Meu sonho de consumo era ser uma Lia. Não sou, nunca serei. Fazer o quê? Beijos.
Vem comigo, criança. A discrição é a arma do negócio.
Leva uma fita métrica. Sei do que falo, prazer bom é medido.
Qualidade é quantidade.
Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.
O negócio é a cabeça.
Esconder é o que importa.
Ah, o prazer! Ô trem bão...
Coragem. Tu contrais, ele expande. É assim desde que o mundo é mundo. A única anormalidade é a incapacidade de amar.
O que é a caverna? Ou greta, perereca, xaninha, que nome tenha. Que são as sombras das estatuetas erectas? Quem é o prisioneiro que se liberta e sai da caverna, e entra na caverna, e sai, e entra, e sai, e entra? O filósofo. Todo filósofo é duro. O que é a luz exterior do sol? A luz da verdade, portanto relaxa e governa. Qual o instrumento que liberta o filósofo e com o qual ele deseja libertar os outros prisioneiros? A dialética fora da braguilha. Por que imaginam que o mundo sensível é o mundo real e o único verdadeiro? Porque são broxas!
Porque há desejo em ti, é tudo cintilância. E ânsia! E ânsia! Se eu disser que vi um pássaro sobre o teu sexo, deverias crer? O desejo
este da carne, a ti não deve fazer medo. Mas tem cuidado com a polícia!
Sinta ele como ponte elevadiça.
Sobe. Desce.
Entre um andar e outro.
Deixa que entre e saia. Se ele pedir, tira. Mas
jamais ao lado.
Somente embaixo,somente em cima.
Vale tudo se você tiver o cabelo da Maitê.
Gostar de alguém é função do coração, mas esquecer, não. É tarefa da nossa cabecinha, nossa, entendeu? rs, rs...
Relaxa e goza, porra!
Nunca trepei. Por isso xingava tanto.
O eterno feminino’ é o homólogo da ‘alma negra’, olha firme pro negão mas ordena com jeitinho.
Farrufa aí, só toma cuidado com os carocinho.
Homem é tudo que nem o cofre do Ademar: a gente acha que é grande, mas não tem nunca noção do tamanho.
Nunca é tarde, gracinha...
Tu Lias
Ele Lia
Nós Líamos
Vós Líeis
Eles Liam
Eu como
Tu comes
Todo mundo come
Suruba!
Conheci uma Lia. Era doida de pedra. Mas q rosquinha...
O melhor da festa é a fresta
toda mulher deseja sempre ser outra
e eu desejo ser o Ronaldinho...
Prazer eu compro. Diz quanto é!
a virgem dos grandes lábios de mel e rosquinha mabel
eu sei que tu me amas...
a festa continua, mais forte ainda
só Deus sabe dizer o quanto é infinda
Todo brasileiro é filho da puta. Mas crédito só o Lula deve levar.
Essa ciranda quem deu foi Lia
que mora na ilha de Itamaracá
Não fui Ministro. Estive Ministro. Ou não.
Não existe isso de homem escrever com vigor e mulher escrever com fragilidade. Puta que pariu, não é assim. Isso não existe. É um erro pensar assim. Eu sou uma mulher. Faço tudo de mulher, como mulher. Mas não sou uma mulher que necessita de ajuda de um homem. Não necessito de proteção de homem nenhum. Essas mulheres frageizinhas, que fazem esse gênero, querem mesmo é explorar seus maridos. Isso entra também na questão literária. Não existe isso de homens com escrita vigorosa, enquanto as mulheres se perdem na doçura. Eu fico puta da vida com isso. Eu quero escrever com o vigor de uma mulher. Não me interessa escrever como homem.
Por essa cartilha eu não leio mais. Eu lia, eu lia...
30 real barba, cabelo e bigode?
por 30 real é só cavanhaque!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
não ria, lia
Lia é que é mulher de verdade!
Agora sem a mão, Lia
meu papel, meu furico de papel
PUTA QUE PARIU, TO PARECE O BRASIL, NINGUÉM ME LEVA A SÉRIO E SÓ ME FODEM
Lia é a sílaba que encerra Virgília. Virgília foi o meu grão pecado da juventude; não há juventude sem meninice. O menino é o pai do homem.
A sílaba derradeira, não de Virgília, mas Fidélia, graciosa e austera em seu meio-luto de viúva.
Havia me esquecido. Mas já coloquei um link para cá lá no meu bloguinho.
O conto está muito bom. Bem escrito. Abs Aluízio Amorim
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