Capítulo 4º

É MUITA MÃO PRA POUCO GOZO ou
O MANETA SEMPRE TEM RAZÃO

O padre eólico deixou nossos 3 heróis no meio do povo, em plena marcha da maconha. Ex-ativistas políticos contavam a grana da indenização por ter ficado longe da erva uns dias. 5 dias longe da erva-doce equivalendo a 5 salários de um idiota qualquer que leva a sério as 2 ou 3 leis que ainda restam nefti paifi.

-Tem que ter sexo, senão não tem audiência! Grita um chincheiro cheirando seu cãozinho.

Logo vem a milícia e expulsa o agitador dali: cocainômano é noutra praia!

Não chove. Uma mulher começa a furar o olho das outras. O sexo rolava solto q nem traque de velha.

A mudinha gritava "vai, vaaii, vaaaaiiii", segundo a professora de leitura labial. Suruba permitida é cheia de pudores, o que fez nossos heróis mandar todo mundo à putaqospariram na boa, na boa, com direito a filme de filho de banqueiro e música brega depois da passeata.

A ceguinha tem uma visão e dá gritinhos teatrais de gozo carismático, aquele meio sorriso de quem viu uma ereção alada, o mendigo, que mora embaixo do coqueiro do meio e foi acordado pela ordeira marcha da família pelo cachimbo da paz e do barato, fica admirando os males do neoliberalismo e caçando adjetivos alencarianos que os sindicalistas recitam com o vigor condoreiro dos revolucionários bem remunerados pelos miseráveis otários.

Nossos três personagens param de masturbar um aos outros e resolvem criar um novo blogue, esperando para ver até onde essa nova epopéia os levará...