Era terça-feira gorda. A multidão inumerável Burburinhava. Entre clangores de fanfarra Passavam préstitos apoteóticos. Eram alegorias ingênuas, ao gosto popular, em cores cruas. Iam em cima, empoleiradas, mulheres de má vida, De peitos enormes — Vênus para caixeiros. Figuravam deusas — deusa disto, deusa daquilo, já tontas e seminuas. A turba, ávida de promiscuidade, Acotevelava-se com algazarra, Aclamava-as com alarido. E, aqui e ali, virgens atiravam-lhes flores. Nós caminhávamos de mãos dadas, com solenidade, O ar lúgubre, negro, negros... Mas dentro em nós era tudo claro e luminoso! Nem a alegria estava ali, fora de nós. A alegria estava em nós. Era dentro de nós que estava a alegria, — A profunda, a silenciosa alegria...
Brilha Portela! Das trevas renasce o amor… Doze cavaleiros se uniram Um rei a lealdade conquistou... Lendas do povo europeu Feitiços, mistérios, magia A lua vem beijar o astro rei A noite se encontra com o dia Lágrimas nos olhos do imperador Na Índia, o palácio da saudade Mãe África Negra! O amor cruza o mar! Liberdade!
Meu coração guerreiro É raça, é filho desse chão Meu canto tem raiz, é brasileiro É natureza e miscigenação
Cenas de cinema, lindos temas de amor A união da família, momentos que o vento levou O homem tem que usar a consciência As maravilhas da ciência Para viver em harmonia
Vem recordar… ranchos, blocos e cordões Os mascarados nos salões As fantasias do Municipal Embarque nesse bonde é carnaval!
São vinte e uma estrelas que brilham no meu olhar Se eu for falar da Portela não vou terminar Lá vem minha Águia no céu da paixão! O azul que faz pulsar meu coração
Oh Majestade do Samba Meu orgulho maior é a tua bandeira! Chegou minha Portela! Meu eterno amor! A luz de Oswaldo Cruz e Madureira
16 comentários:
com ou sem fantasia???
pra vc tbm! ;-)
tá rindo pra mim, ou de mim?
pra, ficorse
também DE, claro, claro
Até que neste ocioso
Sumir da tarde fútil,
Se esfolha silencioso
O meu sorriso inútil
Era terça-feira gorda.
A multidão inumerável
Burburinhava.
Entre clangores de fanfarra
Passavam préstitos apoteóticos.
Eram alegorias ingênuas, ao gosto popular, em cores cruas.
Iam em cima, empoleiradas, mulheres de má vida,
De peitos enormes — Vênus para caixeiros.
Figuravam deusas — deusa disto, deusa daquilo, já tontas e seminuas.
A turba, ávida de promiscuidade,
Acotevelava-se com algazarra,
Aclamava-as com alarido.
E, aqui e ali, virgens atiravam-lhes flores.
Nós caminhávamos de mãos dadas, com solenidade,
O ar lúgubre, negro, negros...
Mas dentro em nós era tudo claro e luminoso!
Nem a alegria estava ali, fora de nós.
A alegria estava em nós.
Era dentro de nós que estava a alegria,
— A profunda, a silenciosa alegria...
Brilha Portela! Das trevas renasce o amor…
Doze cavaleiros se uniram
Um rei a lealdade conquistou...
Lendas do povo europeu
Feitiços, mistérios, magia
A lua vem beijar o astro rei
A noite se encontra com o dia
Lágrimas nos olhos do imperador
Na Índia, o palácio da saudade
Mãe África Negra! O amor cruza o mar!
Liberdade!
Meu coração guerreiro
É raça, é filho desse chão
Meu canto tem raiz, é brasileiro
É natureza e miscigenação
Cenas de cinema, lindos temas de amor
A união da família, momentos que o vento levou
O homem tem que usar a consciência
As maravilhas da ciência
Para viver em harmonia
Vem recordar… ranchos, blocos e cordões
Os mascarados nos salões
As fantasias do Municipal
Embarque nesse bonde é carnaval!
São vinte e uma estrelas que brilham no meu olhar
Se eu for falar da Portela não vou terminar
Lá vem minha Águia no céu da paixão!
O azul que faz pulsar meu coração
Oh Majestade do Samba
Meu orgulho maior é a tua bandeira!
Chegou minha Portela! Meu eterno amor!
A luz de Oswaldo Cruz e Madureira
será... com pijaminha verde-rosa
Beijos, carinho,
AdéliaTheresaCampos
verdadeira dama do Carnaval carioca
você pra lá, eu pra cá, até quarta-feira
Olha aí malandro, segura esse chifre pra ver se doi...
Olha a Portela ae gentem!!!!!!
10
nota 10
e a mangueira, entrou legal?
Explode coração, na maior felicidade, é lindo meu Salgueiro
contagiando e sacudindo esta cidade
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